Caros visitantes deste blog (ou seja... o resto dos 6... na sua maioria):
Fui o fim de semana passado visitar a exposição "Bodies... The exhibition" ou em português "O corpo humano como nunca o viu". Incrível como as traduções de títulos são sempre tão fiéis em português... e ficam de tamanho reduzido e tudo... Bem.. passando à frente já que não foi para isso que decidi gastar um post...
Continuando onde fiquei... Fui o fim de semana passado à dita exposição e devo antes de mais dizer que aconselho vivamente a toda a gente ir lá visitar. É no Palácio dos Condes do Restelo em Lisboa, na zona do Rato, os corpos não fazem impressão nenhuma porque como estão a ver pela imagem parecem de plástico.
Estava uma bela noite com uma magnifíca aragem fresquinha e lá vai a Piponight comprar bilhetes. Tudo muito bem.
Aliás... Discordo com a parte de não se poderem tirar fotos... Comprei os ditos bilhetes e lá ia eu parecendo uma rainha (weeee!!!) escadaria acima para iniciar a exposição. A primeira parte era sobre os vários ossos do corpo humano e tinha também toda uma epiderme (pele para quem não sabe) de um homem. Com o dito cujo e tudo... mas só a pele do dito cujo...
E então lá vai a Piponight (sim... gosto de falar de mim na 3ª pessoa... é mania...) a ler as legendas dos "ossinhos" e coisas que tais quando repara que está bastante abafado... Aquele tipo de abafado que não... não é de beber... mas aquele em que nos apetece mandar-nos para dentro de uma piscina... E então como é óbvio começei a ficar mal disposta... E sentei-me num banquinho que deve tar lá para aquele tipo de ocorrências... parecendo uma velhinha abanando um papelzinho a ver se ficava melhor... Fiquei... mas só ligeiramente...
Depois levantei o rabinho do banco para continuar a ver a exposição... Uns minutinhos depois... o meu pai deve ter tido um ataque de coração coitadinho porque lhe agarrei subitamente no braço a dizer que estava muito mal disposta.
E ele disse-me para me sentar.
No chão.
No meio de uma exposição.
No meio de 20 pessoas.
Mas mal como eu estava nem reclamei. E lá se senta a Piponight.
"Vou desmaiar"
Quando me ouvirem dizer isto é porque vou efectivamente desmaiar. Não vale a pena dizerem-me que não, que não vou desmaiar. Eu sei que vou. Não vale a pena darem-me palmadinhas na cara. Era quase preciso um murro (Ai de vocês que algum dia o façam!). Portanto... enquando levava palmadinhas... desmaiei... E no meio de um sonho qualquer muito psicadélico que envolvia elefantes e uvas (não sei... não me perguntem) ouvi uma voz a chamar o meu nome.
E não era Deus.
Nem me encontrava num longo túnel branco.
Acordei semi-deitada no chão com 30 pessoas a olharem para mim. Foi o momento alto da minha vida. Quando quiserem chamar a atenção desmaiem. É tiro e queda. E então lá me levantei com a ajuda de 50 pessoas (elas tavam a multiplicar-se por fissão binária sim...) e um muito simpático e bastante engraçado membro do staff lá me mostrou o caminho para um banquinho no cimo das escadas da entrada... E lá estava eu com o meu pai... e lá me deram açúcar para meter debaixo da língua... era para recordar os bons velhos tempos da enfermaria da queima... e águinha... depois saí para apanhar um bocadito da maravilhosa brisa exterior e depois voltei para dentro e continuei a ver a exposição.
E foi assim o meu momento de fama.
E se quiserem assistir ao próximo eu convido-vos para irem ver-me a tomar a próxima vacina.
Contactem-me pelos meios habituais.
P.S.: Acham que se desmaiar no meio do exame o prof me dá uma boa nota sem fazer o exame?